quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Caminhada para lugar nenhum



Aloha!


Sento no divã internético para desabafar algo que esbravejei na academia enquanto fazia esteira. A minha frente uma praga de TV, de som estridente, e pra piorar transmitindo a propaganda eleitoral. tEnHa sTa pAciÊnCiA.

Lembro de gostar de uma característica peculiar das últimas eleições (antecessora desta que está por vir) de rir com as figuras postadas nos tais horários eleitorais que pareciam estar ali apenas para nos fazer graça (logicamente paralelo ao asco pelos sanguessugas, taturanas, entre outros bichos, insetos, que dividiam o espaço com esses "inocentes").

Pois bem, dessa vez a característica - agora mais incômoda - é de medo, muito medo e preocupação com os próximos 4 anos. Quem serão os possíveis "donos do poder", "poderosos chefões" do nosso estado e do nosso país!?

Para ser menos expansiva, toco no ponto das eleições para o Governo do Estado de Alagoas. E quanto aos pretendentes a carregar a "Estrela radiosa" nos proximos anos, que insultam a nossa memória histórica! O que me alude, e já comentei isso em outros espaços digitais que mantenho, a um trecho do livro de Karl Marx - O 18 brúmario: “A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”

Apenas lamento, saber quem nem todo mundo usa da memória pra negar estes vândalos, maloqueiros de colarinho branco.
É um ciclo de crescimento retrógrado - como rabo de cavalo que so cresce pra baixo - que deixa o povo cansado e sem a tão dita "luz no fim do túnel", que cega por falta de opção. Assando e comendo, apenas querendo viver um dia de cada vez. "Contentamento descontente"




Ass: Bárbara, direto da província ALAGOAS.

Um comentário:

  1. Fazendo uma pequena modificação nos versos gessingerianos, "Há uma luz no fim do túnel... é um trem na contramão!"

    Outra boa é do Pensador... até quando você vai levando porrada, até quando vai ficar sem fazer nada?

    Fico pensando o que falta em Alagoas para validar a afirmação de uma corrente filosófica da qual faço parte que nos grita: a revolta é contemporânea da exploração do sobre-trabalho!

    Gostei muito da postagem!

    =***

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