Fui
adolescente nos anos de 1990 até início dos 2000. Meus amigos
sempre contavam como acontecimento a virada do 14 pros 15, dos 17
pros 18 – Eh, maioridade! e na fase adulta dos 29 pros 30.
Bem, eu fui dessas. No entanto, o sentimento em cada fase era
diferente. Lembro que completar 18 anos, pra mim, era como se eu
fosse acordar em outro mundo (pra resumir toda viagem da minha
cabeça). Bem, não foi assim, óbvio. Quando
passei pros 20, comecei a parar de abstrair os números. Como uma
pessoa que tem responsabilidades desde muito nova, parei pra pensar
que nenhuma idade ia ser tão diferente. Apenas um pouco mais de
exigências. Bem, parei de contar. Mas, a sombra dos 30 permeou os
dias que antecederam 21 de junho de 2014. Po! 30? Uau! Fiquei
pensativa, mas não com aquela ansiedade adolescente, era uma revoada
de pensamentos que mesclavam retrospectivas e planos; dúvidas e
certezas. Num dos comentários no facebook, uma amiga me felicitou
enaltecendo como era bom fazer 30 anos. E olha, só li verdades
naquelas palavras. A gente começa a ver o tanto que passou e pensa…
eita, cheguei até aqui? É emblemático, icônico pra nós mesmos,
para nossas memórias.
Hoje, passaram-se 2 anos desde aqueles 30 e
com 32 eu sou só orgulho de poder está amadurecendo e isso não tem
nada haver com um ciclo de 12 meses apenas, mas do que acontece a
cada dia deste processo. E do que eu desejo que ocorra em diante.
Tenho meus medos, minhas preocupações, mas hoje, 21 de junho de
2016 eu só quero passar cada hora do meu dia, sim meu dia, com a
calma que preciso e com a auto-apreciação (que se perde na maioria
dos dias) que preciso; oxigenar o juízo e encher o peito de ar,
fôlego pra aguentar cada ciclo deste processo que é viver!
Maceió, inverno de 2016.
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