É observando, prática comum da minha pessoa, que a gente vai entendendo certas teorias. Aqui, irei simplismente citar, um trecho do livro "Manuscritos econômico-filosóficos" do Grande Karl Marx.
“O que eu sou e o que eu posso não são determinados de modo algum por minha individualidade. Sou feio, mas posso comprar a mais bela mulher. Portanto, não sou feio, pois o efeito da feiúra, sua força afugentadora, é aniquilado pelo dinheiro. Segundo minha individualidade sou inválido, mas o dinheiro me proporciona vinte e quatro pés, portanto não sou inválido; sou um homem mau, sem honra, sem caráter e sem espírito, mas o dinheiro é honrado e, portanto, também o seu possuidor. O dinheiro é o bem supremo, logo, é bom o seu possuidor; o dinheiro poupa-me além disso o trabalho de ser desonesto, logo, presume-se que sou honesto; sou estúpido, mas o dinheiro é o espírito real de todas as coisas, como poderia seu possuidor ser estúpido? Além disso, seu possuidor pode comprar as pessoas inteligentes e quem tem o poder sobre os inteligentes não é mais inteligente do que o inteligente? Eu, que mediante o dinheiro posso tudo a que o coração humano aspira, não possuo todas as capacidades humanas? Não transforma meu dinheiro, então, todas as minhas incapacidades em seu contrário?”
Se trata de uma passagem forte desse livro, que me entristece, quando penso que isso é tão comum. Veja só, comum e nunca, mas nunca normal!
Se trata de uma passagem forte desse livro, que me entristece, quando penso que isso é tão comum. Veja só, comum e nunca, mas nunca normal!
O trabalho de blogar também tem dessas facetas... às vezes é super proveitoso dar visibilidade à coisas escritas por outrem!
ResponderExcluire vou dizer, ótima pedida esse trecho! reli várias vezes, de tanto que me tocou...
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