quarta-feira, 6 de outubro de 2010

LAMPEJOS DE MEMÓRIA PUERIL (PARTE 3?)


Outubro, segundo o comérico e uma crença qualquer aí, mês das crianças.


O que mais vemos no comércio: palhaços, lojas abarrotadas de pais insandecidos pra comprar o presentinho do seu rebento.


Mas, apesar de dá pano pra manga, o consumo dinamizado por esta data não é bem do que eu vou tratar neste post. Mas sim das minhas lembranças de um tempo pueril, do meu tempo pueril.


Como os poucos leitores sabem, trabalho em uma escola tradiconal aqui em Alagoas. E é justamente por causa dessa semana que uma penca de picorruxos estão sem aulas, numa semana de recreação, fora e dentro da escola.

Estava eu, a observar (pra variar) alguns destes momentos (que desta vez era na piscina), então lembrei de um episódio no mínimo ilário das minhas pérolas da infância.


Estava eu, no período escolar - alfabetização- ano de 1990, depois do intervalo, vermelha de tanto correr, o rabo de cavalo todo derrengado, a camisa da farda daquele jeito, morta de cansada e mascando um chicletinho. E o sujeito, digamos assim, dessa história é esse chiclete.


Masca pra lá, masca pra cá, até que a professora nota aquele mastigado. "Bárbara! Jogue o chiclete fora, é proibido mascar chiclete durante a aula" Eu me perguntei: "porque será?" mas enfim...com pena de jogar meu ploc de tuti-fruti, que tava docinho e macio, enfiei o dito cujo por baixo do meu estojo. Não joguei nem lascando.


BomSensoAdverte: guardar substâncias grudentas em superfícies de pano, pode causar um estardalhaço.


Então, foi uma aula bacaninha, sempre era (ainda lembro do cheiro de massinha de modelar daquela sala), até que depois de alguns minutos decidi pegar o chiclete para voltar a mascá-lo (escondido da professora, claro)..nhacnhac..não! não deu pra fazer isso! olha pra um lado, olha pro outro..blz! a professora não tá vendo..tá! vou tirar...ai..acho que grudou, êta! é grudou, mas dá pra tirar com jeitinho...3 min depois....estava Barbaritxa, toooooda, mas toda mesmo, enrolada e grudada de chiclete..."nunca vi tamanhas habilidades" oO


"Professora! o chiclete grudou oO q"

Que cena deplorável...

Leva ela pra cozinha e passa óleo de soja nela...estava eu, meio metro de gente toda engameçada de óleo e pior, esperando minha mãe chegar, e não tava na hora da saída ainda. Ou seja, ligaram pra ela, a mesma teve que sair do trabalho pra socorrer a pestinha da filha que tava dos pés a cabeça grudada de chiclete uahuahuauahauuhauha


Bem, esse foi o episódio que lembrei ao vê uma pequena criança, hoje, toda suja de terra e olhando pra professora com cara de desconfiada..


E por aqui fico, depois de um lampejo de boas memórias....










PS: fui ali comprar um chiclete?! quer?! eu guardo pra vc ^^

3 comentários:

  1. para além da data comercialesca, êta coisa boa de lembrar neh... num abandono nem f...
    pow, mas chiclete docinho é td neh, fez bem em (ops) ñ se render ao inimigo. quelé muleke, neh assim ñ. tá pensando q só pq tá no topo da hierarquia da sala-de-aula pode mandar em tudo?! pode ñ mermão, sabe pq?
    "pq nós é como os lactobacilos, nós é mais e se prolifera mais rápido".


    post joinha, novidade neh!
    só falta agora o post sobre a tática de driblar o ventilador pra fazer aqueles sons legais e se enrolar toda no infeliz (minha mãe adoraaaava!)
    MaaaaaaaaaNHÊ, ACoooooooooooooode!

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  2. \o/

    história de chiclete owna!!! a minha foi chiclete no cabelo, os cabelos mais fininhos do mundo, mas que eu me lembre foi arte de outrem.. vai saber agora! resultado? uma baita "falhar" no cabelo pra se livrar do maldito chiclete... mas como diz a kahlito, quem viu se render ao inimigo? hehehehehehe...

    leitura obrigatória aqui! ê laialaia...

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